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Domingo, 24 de Fevereiro de 2008

Mário Dorminsky: "Lisboa tenta sempre dinamitar o que sai do Porto"

 

 

Responsável pelo mais antigo e mais internacional festival de cinema do país – Fantasporto, cuja 28ª edição começa amanhã – Mário Dorminsky, 53 anos, é agora também político. Não o será para sempre, mas espera sê-lo, pelo menos, até 2013, ao lado de Menezes, em Gaia. Ao contrário do líder do PSD, não tem ambições nacionais.


Luís Filipe Menezes, líder do PSD e de Gaia, é inteligente porque é populista ou populista porque é inteligente?
É inteligente. E é populista porque tem um relacionamento normalíssimo com as pessoas. Não se preocupa com o que algumas elites do partido dizem contra ele de forma violentíssima, dizendo até que não o conhecem. Tem problemas em Lisboa? Claro, porque vive lá.


O caminho é sempre mais longo para quem sai do Norte?
Lisboa tenta sempre dinamitar o que sai do Norte e possa intrometer-se no que ela tenta centralizar.


E Sócrates? É menos inteligente por ser menos populista?
Mas enquanto político ele é populista! Só que enquanto Governo está a atacar a classe média e a apoiar a altíssima, criando um país de terceiro mundo.


Embarcou com Menezes nas autárquicas de 2005. Pela cultura. Pondera também as legislativas de 2009?
Para ministro da Cultura? Nunca.Não preciso de protagonismo. Preciso de mais quatro anos para acabar o meu trabalho em Gaia.


E para outro lugar?
Há só um lugar que poderia aceitar ao lado de Menezes: uma assessoria. Agora, enquanto ministro, ia ser protagonista de quê, de um orçamento que não dá para nada?


Pinto Monteiro é um bom upgrade de Pires de Lima?
Não o conheço. Mas poderei passar a conhecer porque me dou muito bem com a aparente namorada dele, a Anabela Mota Ribeiro.


Mas sente que era importante mudar a ministra da Cultura?
Claro que não! Com aquele orçamento o que poderia ela fazer?

 

Acha então que a campanha  contra ela, que incluiu petições na net, foi injusta?
Foi. Não estou a defendê-la; o que estou é a atacar o Estado por esquecer que as indústrias da cultura e turismo garantem serviços.


Está ao lado de Menezes, mas não está contra Rui Rio. É um dom saber dar-se com deus e o diabo?
Tenho uma relação muito ténue com Rui Rio. Cumprimentamo-nos, mas  nunca conversámos. No passado houve realmente situações em que se criou uma chispa devido a artigos que escrevi na imprensa sobre afirmações dele. Um dia, disse que preferia apoiar uma fábrica de queijos na Guiné a apoiar o Fantasporto. Aí estourei.Mas depois passou.


Até porque no recente processo de privatização do Rivoli a Câmara sempre salvaguardou o Fantasporto...
Isso não é verdade, mas não podemos queixar-nos.

 

Custa-lhe mais a privatização do Rivoli ou do Bolhão?
As duas.E junto o Mercado Ferreira Borges. São ícones da cidade que nunca deveriam ser privatizados.


Vota no Porto?
Sim, vivo aqui.


E vota em Rui Rio?
Não digo em quem voto, mas voto sempre à Esquerda, o que me deixa com sérias limitações [risos]. Se calhar, nas próximas eleições nem vou votar...


Como se dá um benfiquista no Norte e numa Câmara liderada por um sportinguista?
Muito bem.Falo com o Luís [Filipe Menezes], que é um homem de cultura e muito divertido,  de séries de televisão, filmes, livros e discos.  Nunca falamos de política.


E com o cronista José Pacheco Pereira, por acaso seu cunhado, tem discussões políticas?
Deixámos de ter há cerca de três anos. Por causa das guerrinhas. E só nos vemos no Natal. Chamo-lhe obviamente mouro porque foi para Lisboa e ficou lá. Mas fez bem. Se tivesse ficado no Porto nunca teria ganho aquele protagonismo.


Teve a aprovação dele para esta sua incursão na política?
Estive três horas a negociar com Menezes.E liguei ao Zé [Pacheco Pereira] na noite anterior. E não, não tive a aprovação dele.


O filme da sua vida é de terror?
Não. É "O mundo a seus pés" do Orson Welles. Tem a ver com o poder e com o jornalismo, área a que estou  agarrado desde os 12 anos.


O Fantas perdeu o título de festival com mais público para o Indie Lisboa. É mais um bastião do Norte que cai?
Não. Houve um erro informático. As bilheteiras não contabilizaram os lugares ocupados com convidados. Mas tanto me faz. Lisboa tem dez vezes mais habitantes que o Porto, uma apetência cultural diferente e 50 vezes mais turistas do que o Porto.


O Fantas tem sempre convidados que estão quase a vir, mas depois nunca vêm. Somos assim tão periféricos?
Não. Nunca anunciámos ninguém.


Peter Jackson, por exemplo?
Não foi anunciado. Somos amigos. De uma vez não veio por causa do King King; da outra, pelos Oscars.


publicado por JN às 05:55

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