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Domingo, 18 de Maio de 2008

Miguel Relvas: "Seria imbatível se fizesse política como cozinho"

Primeiro aviso: “Eu gosto de ser provocado”. Segundo contacto: “Ouvi dizer que faz perguntas difíceis. Podemos adiar a entrevista para depois da sesta? Desperto, ganho-lhe”, afirma, a rir. Miguel Relvas, 47 anos, tem raciocínio veloz, resposta sempre pronta, mestria na arte de fugir, sem silêncio, às perguntas. Apoiou Durão Barroso no passado – e repetiria; hoje, está ao lado de Pedro Passos Coelho.

 

 

O que é mais embaraçoso: ser apanhado a fumar num avião ou numa escuta telefónica do processo ‘Apito Dourado’?
[Risos] É muito pior ser apanhado a fumar num avião! No meu caso, significaria uma recaída.

 

Mas num caso pode pedir desculpa e prometer que não volta a acontecer e no outro não...
Eu parto do pressuposto que estou sempre a ser escutado.

 

Deixou de fumar depois de ter tido um ataque cardíaco, durante a governação de  Pedro Santana Lopes. A culpa foi dele?
A culpa foi minha, que fumava dois a três maços por dia. Assustei-me tanto com esse pretenso ataque cardíaco, em 2005, que no dia seguinte deixei de fumar.

 

A candidatura de Santana Lopes à liderança do PSD, é a prova de que há políticos que são como os gatos: têm sete vidas?
Os gatos têm sete vidas?

 

E Manuela Ferreira Leite é a prova de que a idade não é posto?
É uma grande senhora.

 

Se Pedro Passos Coelho é, como dizem, o Baraka Obama do PSD, quem seria Hillary Clinton?
A Hillary Clinton portuguesa? Acho que seria a Maria de Belém.

 

Para um “tempo novo, um novo protagonista”, defende. Que tempo é esse?
Tempo de pôr Portugal nos eixos. Chega de um país depressivo.

 

O PSD tem o Prozac para essa depressão?
Tem excelente oportunidade.


Como consegue convencer os portugueses de que o PSD pode governar bem o país quando não parece saber governar a  própria casa?
O PSD só conseguirá unidade no dia em que for mais atractivo, mais aguerrido nas ideias e nas propostas. Aí será mais atractivo aos olhos dos portugueses.

 

Não se apresentou como candidato à liderança por considerar que já teve os seus 15 minutos de fama no partido?
Considero que desempenho a tarefa mais importante como militante do partido: contribuir para eleger um líder para a mudança.

 

Se o PSD fosse um clube de futebol, arriscaria baixar de divisão?
Jamais! A questão do PSD é saber se vai à Champions League. Saber se ganha o campeonato ou se vai às eliminatórias. Eu quero que vá à Champions ganhando o campeonato.

 

Onde está o problema, então:  no treinador,  nos jogadores ou nos adeptos?
Acho que está nos jogadores.

 

Quem são os jogadores?
Todos os dirigentes do partido.

 

Elogiou a capacidade da JSD ter criado um político como o actual primeiro-ministro. Quer dizer que gostava de ter um Sócrates no PSD ou o próprio Sócrates?
Não, não! Quer dizer que a JSD é tão rica em qualidade que até consegue ceder líderes aos outros partidos. Conseguiu dar um líder ao  PS; agora está na altura de dar um ao PSD também.

 

Consta que gosta de cozinhar. Isso significa que é necessariamente bom cozinheiro?
A cozinhar não sou modesto. Sou mesmo bom cozinheiro.

 

Também é bom a cozinhar estratégias políticas?
Se eu cozinhasse estratégias políticas da mesma forma que cozinho, seria imbatível.

 

Não dispensa o ginásio. Vai lá para queimar as calorias da política ou da sua gastronomia?
[Risos] Ambas. O ginásio é o único sítio onde pagamos para trabalhar.

 

É pública a divergência clubística que mantém com a sua filha. Ela é do Benfica contra o seu ferrenho sportinguismo. Era pior se ela fosse de Esquerda?
Ah, sim, sempre é preferível que ela seja do Benfica.

 

Um estudo recente indica que cada adolescente português envia cerca de 200 mensagens por semana. Sendo viciado no telemóvel, consegue competir com esta média?
Consigo perfeitamente. Se há coisa em que ainda sou adolescente é mesmo no uso do telemóvel.

 

Tendo crescido em Luanda, de que lado se posiciona na barricada despoletada recentemente, em Portugal, pelas declarações do músico e activista  Bob Geldof?
Ele teria tido razão se não tivesse exagerado. Ao exagerar, perdeu parte da razão.

 

Acha que estragou a ponte entre Portugal e Angola?
Não. Os angolanos têm que perceber, de uma vez por todas, que Portugal é uma democracia.

 

E Angola é o quê?
Pode vir ser uma democracia.


publicado por JN às 03:44

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